Atualmente, a Prefeitura de Pinhais tem 130 profissionais cadastrados e aptos a atuar com transporte escolar no município. Em uma recente decisão, a administração municipal autorizou a utilização destes veículos para transporte de trabalhadores, durante a pandemia. A opção foi resultado de uma ação conjunta entre a Prefeitura, a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Pinhais (Acipi) e proprietários destes veículos.
Representantes de todos os segmentos envolvidos estiveram reunidos próximo ao Parque das Águas, na manhã da última quinta-feira, 23. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pinhais (Semde), Emerson Santana Bento, esta liberação para o transporte escolar é válida durante a situação de emergência em saúde. “Os proprietários destes veículos foram afetados pela ocorrência da pandemia, uma vez que as aulas estão suspensas durante este período, e esta foi uma forma de auxiliarmos este setor”, explicou o secretário.
Os contratos serão firmados diretamente entre as empresas e os profissionais responsáveis pelo transporte escolar. Porém, a Prefeitura, por meio da Semde, irá disponibilizar o canal de divulgação dos transportes habilitados no município. Assim como a Acipi irá intermediar o contato entre os interessados até que se firme o contrato específico com as empresas.
“A Acipi apoia integralmente a decisão do poder público em amparar os proprietários do transporte escolar para que atuem junto às empresas. Quem está atuando junto a Prefeitura é a Câmara Setorial dos Advogados da Acipi, e naturalmente eles vão elaborar um parecer para que o empresário se sinta seguro em contratar esta modalidade de transporte”, disse o presidente da Acipi, Ivaldo Sá Barreto Filho
Representando os proprietários do transporte, Pedro Nisz, também falou sobre a expectativa para que a ação seja efetivada. “Em conversa com o grupo, sabendo da necessidade de cada um, porque fomos diretamente afetados por esta situação, resolvemos procurar a Prefeitura para nos auxiliar de alguma forma. Então conseguimos através do decreto, e tivemos o apoio também da Acipi e hoje estamos aqui, esperando que as coisas caminhem, afinal de contas estamos há quatro meses parados”, afirmou.
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