Casos de diarreia aumentam em 2024, com mais de 389 mil registros e 104 surtos confirmados no Paraná
A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) alerta a população para os cuidados de prevenção contra doenças diarreicas agudas (DDA), que já atingiram quase 400 mil pessoas no estado em 2024. Crianças de até cinco anos são especialmente vulneráveis e devem receber atenção redobrada, conforme orientações da Sesa.
Com mais de 389 mil casos registrados de doenças diarreicas agudas (DDA) entre janeiro e outubro de 2024, a Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) alerta para a necessidade de prevenção e atenção aos cuidados básicos de higiene. De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o estado registrou 104 surtos de DDA neste ano, superando os números de 2023, que contou com 67 surtos.
As DDAs, que incluem as gastroenterites, são causadas por microrganismos como vírus, bactérias e parasitas, e podem ser transmitidas pelo consumo de água ou alimentos contaminados, além do contato direto entre pessoas. Esses surtos ocorrem principalmente em locais onde grupos consomem alimentos da mesma origem, como em restaurantes, festas e até em residências.
De acordo com Maria Goretti Lopes, diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, a prevenção dessas doenças é possível e envolve práticas de higiene e vacinação, especialmente em crianças, público mais vulnerável. “A vacinação contra o rotavírus, disponível no SUS, é essencial para evitar casos graves e mortes, protegendo as crianças da desidratação”, destacou Maria Goretti.
VACINAÇÃO
Para proteger bebês, o SUS oferece a vacina contra o rotavírus, principal agente viral das DDAs. A vacinação é oral, aplicada em duas doses: a primeira aos 2 meses e a segunda aos 4 meses de idade. Atualmente, a cobertura vacinal no Paraná é de 90,22%, o que ajuda a reduzir a incidência e gravidade dos casos entre as crianças.
SINTOMAS E GRUPOS DE RISCO:
Os sintomas da DDA incluem pelo menos três episódios de diarreia em um período de 24 horas, aumento na frequência das evacuações, náuseas, vômitos, dores abdominais e febre. Em geral, os sintomas são autolimitados e duram cerca de duas semanas, mas em crianças desnutridas ou com condições crônicas, os casos podem se agravar.
INVESTIGAÇÃO E MONITORAMENTO:
O Laboratório Central do Estado (Lacen) atua na investigação de surtos, realizando exames de coprocultura e pesquisa molecular para identificar microrganismos nas amostras. São pesquisados agentes como Salmonella spp e Escherichia coli enteropatogênica (EPEC), além de cinco tipos de vírus, incluindo rotavírus e norovírus.
Com o aumento dos casos, a Secretaria da Saúde reforça a importância de práticas de higiene, vacinação e cuidados com a alimentação. A colaboração de toda a população é fundamental para evitar a disseminação dessas doenças.
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