Com o objetivo de conscientizar a população e estimular a vacinação contra a cinomose canina, a Prefeitura de Colombo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, alerta os tutores de cães para os perigos da doença.

“O município de Colombo conta com alguns casos isolados de cinomose, uma das doenças mais agressivas e que atinge exclusivamente os cães. Infelizmente, o índice de mortalidade é alto, mas é possível prevenir com a vacinaóctupla, conhecida como V8 ou a déctupla, V10, disponíveis em clínicas particulares”, destacou a coordenadora de Proteção Animal, Francielli Xavier Molina.

COMO É CONTRAÍDO

Muito contagiosa, a cinomose pode ser contraída de várias formas, entre elas, pelo ar, pela secreção da boca e nariz ou pelo contato com objetos ou ambientes contaminados. O vírus pode sobreviver de 3 a 6 meses no ambiente. “É muito importante que o local onde o cão doente permaneceu seja muito bem limpo”, destacou Francielli.

SINTOMAS

Fase oftálmica – Secreção nos olhos e conjuntivite severa;
Fase respiratória – Secreção nasal, tosse e pneumonia;
Fase tegumentar – O pet apresenta pústulas abdominais e hiperqueratose dos coxins plantares (pele das patas ressecadas e descamadas);
Fase digestiva – Vômito e diarreias;
Fase neurológica – Tremores musculares, incoordenação motora, convulsões.

TRATAMENTO

Segundo a coordenadora, a cinomose tem cura, embora a porcentagem de sucesso seja baixa. “Por isso a importância da prevenção. Como não há remédios contra o vírus, o tratamento é focado no combate aos sintomas e pode incluir, dependendo da avaliação do médico veterinário, antibióticos, suplementação nutricional, expectorantes, broncodilatadores, antitérmicos e anticonvulcionantes. Deixamos claro ainda, que não há um surto ou epidemia de cinomose no município, apenas alguns casos isolados. É muito importante ressaltar que os cuidados são exclusivos do tutor ou responsáveis pelo cão”, finalizou Francielli.

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