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Projeto de Lei visa classificar academias como serviço essencial em Colombo

O vereador Rodrigo Coradin (PTC) apresentou no dia 9 de março, durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Colombo, o Projeto de Lei nº 934/2021, que reconhece a prática da atividade física e do exercício físico como essenciais para a população colombense em estabelecimentos prestadores de serviços destinados a essa finalidade, bem como em espaços públicos. Na prática, esta legislação tornaria o serviço fornecido pelas academias como essencial, assim como ocorreu na cidade de Curitiba, no final de 2020.

De acordo com o vereador, a principal justificativa para o projeto é a saúde, e que a prática do exercício físico contribui, inclusive, para prevenir complicações da Covid-19. “A possibilidade de uma pessoa que pratica exercícios parar numa UTI por conta da Covid-19 é de cerca de 35% menor do que a de alguém sedentário. Quando você faz atividade física tua imunidade vai lá em cima”, pontua Coradin, que é educador físico formado em licenciatura e bacharelado e com pós-graduação em treinamento esportivo e educação física escolar. “O trabalho da academia é sinônimo de qualidade de vida e abrange também a saúde mental, que vai necessitar de um cuidado ainda maior no período pós-pandemia”, acrescentou.

O projeto é apoiado por empresários e profissionais do setor, que contribuíram para a elaboração do texto. O vereador ressalta, no entanto, que em situações extremas de lockdown, as academias também podem acabar sendo afetadas. “Pelo jeito que se encaminhou e está se encaminhando a situação da pandemia, ainda vai um certo período nesse problema de fechamento de academias. Mas creio que mais para frente a academia não se torne um vilão, muito pelo contrário”, afirma. “O texto do projeto segue todos os parâmetros sanitários: distanciamento dos aparelhos aeróbicos, esteiras, bicicletas, uso do álcool em gel e máscara”, completa.

Por fim, Coradin reforça os impactos econômicos sofridos pelas academias e empresas similares desde o início da pandemia. “É uma situação delicada. Muitos donos de academias tem seus aluguéis, a maioria paga aluguel. As academias têm professores e estagiários para pagar, têm os impostos, alvará, o CREF da academia, o CREF individual, contador e assim vai. É uma empresa como qualquer outra. Muitas vezes o pessoal acha que a academia é só um oba oba, algo que não tem responsabilidade. Estamos mexendo com a saúde e o bem-estar das pessoas”, encerrou.

A matéria ainda não foi levada à votação.

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Redação JC

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