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Programa Justiça no Bairro uniu 3 mil casais em cerimônia virtual

Foi realizada nesta sexta-feira, 4, mais uma edição do casamento coletivo do programa Justiça no Bairro Sesc Cidadão, promovido pelo Tribunal de Justiça do Paraná em parceria com o SESC (Serviço Social do Comércio) e com os cartórios de Registro Civil de todo o Estado do Paraná.

No total, foram 3.040 casais que puderam oficializar suas respectivas uniões, um recorde desde o início do programa, coordenado pela desembargadora Joeci Camargo. A cerimônia virtual, promovida neste formato em razão da pandemia do novo coronavírus, foi apresentada no SESC São José dos Pinhais, enquanto os casais estavam espalhados nos diversos cartórios paranaenses.

Em Colombo, um dos cartórios participantes foi o Cartório Roça Grande, localizado às margens da Rodovia da Uva. No espaço, foram celebrados 24 casamentos, divididos em horários diferentes durante todo o dia para evitar aglomerações. A tabeliã titular do Cartório, Maria Fernanda Meyer Dalmaz, ressalta os benefícios da oficialização da união do casal por meio do casamento. “Essa união traz uma segurança jurídica para os envolvidos, colocando os ‘pingos nos is’ da relação, tanto em relação a data que se inicia, ao regime de bens, a questão patrimonial. A partir do casamento se faz a constituição dessa família e com isso traz também a possibilidade de, juntos, construir um patrimônio, além das questões afetivas, evidentemente”, detalha. A realização da iniciativa no cartório, foi encampada pela equipe do setor de registro civil do Cartório Roça Grande, liderado por Andrielly dos Santos. 

Para participar do programa, é necessário passar por uma avaliação prévia que leva em conta a situação socioeconômica dos inscritos. “A seleção desses noivos é feita a partir dos critérios econômicos e sociais. É feita uma triagem das pessoas que se encaixam nesses critérios e em seguida são encaminhados para que realizem os casamentos as cidades em que residem”, conta Maria Dalmaz. “O Cartório de Registro Civil, que é conhecido como o ofício da cidadania, acaba tendo esse papel social, além de simplesmente cumprir as normas e a legislação à risca. Nosso trabalho tem muito desse papel todos os dias”, acrescenta a tabeliã. 

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Redação JC

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