Polícia Civil do Paraná conclui inquérito e encaminha caso ao Ministério Público após identificar sete vítimas de abusos cometidos por técnico de enfermagem.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) encerrou, nesta sexta-feira (8), o inquérito sobre os crimes praticados por um técnico de enfermagem preso no dia 29 de outubro em Curitiba. O homem foi indiciado por múltiplos crimes, incluindo estupro de vulnerável, contágio de moléstia grave e falsificação de produtos médicos, após a identificação de quatro vítimas e a suspeita de que haja mais três, ainda não identificadas.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu nesta sexta-feira (8) a investigação de um caso alarmante de abuso e violência sexual, envolvendo um técnico de enfermagem preso em Curitiba. A delegada Aline Manzatto informou que quatro vítimas já foram identificadas, sendo duas delas vítimas de estupro e outras duas fotografadas sem consentimento pelo técnico. Outros três casos ainda estão sob investigação para a identificação das vítimas.
O suspeito foi preso em flagrante no dia 29 de outubro, e o inquérito agora concluído resultou em indiciamento por uma série de crimes. Entre as acusações estão estupro de vulnerável, perigo de contágio de moléstia grave, registro não autorizado de intimidade sexual, falsificação de produtos de uso terapêutico e furto qualificado. A delegada Manzatto ressaltou a gravidade dos atos cometidos pelo técnico, que utilizava seu acesso a pacientes para realizar os crimes.
Após a conclusão do inquérito, o caso foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná, que deverá analisar as evidências e dar continuidade ao processo judicial. A polícia ainda realiza diligências para tentar identificar as três vítimas restantes e reforçou que qualquer pessoa que tenha informações sobre o caso deve procurar as autoridades.
“O técnico utilizava sua função e confiança para cometer os abusos, prejudicando emocional e fisicamente as vítimas. Estamos empenhados em encontrar as demais vítimas e garantir que a justiça seja feita”, afirmou a delegada.
O caso trouxe novamente à tona a importância de protocolos rigorosos para a proteção dos pacientes e o fortalecimento de medidas de segurança em ambientes de saúde. A PCPR segue com as investigações e com o suporte às vítimas identificadas até o momento.
O inquérito aponta um cenário de abuso de confiança e prática de crimes graves, que agora será avaliado pela justiça. A sociedade aguarda um desfecho para o caso, na esperança de que medidas efetivas possam ser adotadas para evitar novos casos em instituições de saúde.
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