Com informações da AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realizou nesta quarta-feira (20), em Curitiba, mais um encontro para o debate e fortalecimento do Planejamento Regional Integrado (PRI) no Paraná. O objetivo da reunião foi alinhar ações e políticas que visam diagnosticar as condições da Rede de Atenção à Saúde (RAS), no âmbito do Estado e nas microrregiões, beneficiando todos os municípios, independente do tamanho.
O PRI é uma das estratégias para promover a articulação entre as esferas federal, estadual e municipal e consiste em um processo contínuo, coordenado, integrado para a identificação das necessidades de saúde da população da região atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Para o secretário de Estado da Saúde Beto Preto, o SUS Paraná se fortalece com este tipo de ação, encurtando distâncias entre os serviços de saúde e a população.
“Foi um projeto iniciado em 2019 e, desde então, muitos municípios já foram beneficiados por esta estratégia. É um processo dinâmico e que não acaba, sempre visando aproximar a população dos serviços de saúde, desde aqueles municípios com 2 mil habitantes, por exemplo, até aos maiores. Queremos encurtar distâncias e já temos muitos exemplos aplicados e que estão dando certo”, disse.
O evento segue até esta quinta-feira (21) e tem a participação tripartite de gestores e representantes da Sesa, do Conselho de Secretarias Municipais da Saúde do Paraná (Cosems/PR) e da União, e conta ainda com o apoio técnico e metodológico da Beneficência Portuguesa de São Paulo (BP). Dentre os temas da pauta estão as prioridades de metas e prazos de execuções, linhas de cuidado e troca de experiências entre os gestores.
“Nossa missão é reforçar este trabalho do planejamento regional. É muito gratificante estar aqui no Paraná representando o Ministério da Saúde, no papel articulador entre os municípios, regionais, Estado e União. Somos todos responsáveis pela gestão do SUS no território”, ressaltou o superintendente estadual do Ministério da Saúde no Paraná, Luiz Armando Erthal.
EM ANDAMENTO – Um dos exemplos que reforça a proposta de regionalização no Paraná são os AME’s – Ambulatórios Médicos de Especialidade – que possibilitam atendimento multiprofissional, com consultas e exames de média complexidade, aos usuários do SUS.
As estruturas descentralizadas serão implantadas nos municípios de Almirante Tamandaré, Cornélio Procópio, Campo Mourão, Jacarezinho, Paranavaí, Irati, Cianorte, Ivaiporã, União da Vitória e São José dos Pinhais, além da unidade universitária de Ponta Grossa e a do Litoral, em Paranaguá. Para esse projeto o Governo investe mais de R$ 230 milhões.
O presidente do Cosems-PR e secretário municipal de Saúde de Mangueirinha/PR, Ivoliciano Leonarchik, acredita que o alinhamento entre as três esferas é determinante no bom funcionamento da saúde pública. “Nos colocamos à disposição, representando os 399 gestores municipais. O desafio é diário, mas podemos avançar nesse projeto de regionalização e reestruturação da saúde no Paraná”, reforçou.
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