74 mandados foram cumpridos na última terça e 17 pessoas foram presas acusadas de participação no roubo a uma transportadora de valores na cidade de Guarapuava, em abril, pelas policias do Paraná e de São Paulo. Também foram apreendidos objetos de luxo, supostamente comprados com o dinheiro dos crimes.

Os alvos respondem pelos crimes de organização criminosa, latrocínio, incêndio e explosão, porte ilegal de armas de fogo e explosivos, dano qualificado, receptação, sequestro e cárcere privado.

Segundo as investigações, a organização criminosa está envolvida também em roubos nas cidades de Campina Grande do Sul, Cerro Azul, Lapa e Quitandinha, no Paraná; Criciúma, Araquari e Blumenau, em Santa Catarina; Araçatuba e Ourinhos, em São Paulo; e Itajubá, em Minas Gerais.

Além do armamento pesado, o grupo usava a tática de fechar as entradas das cidades para retardar a chegada da polícia. Em Guarapuava, durante a fuga, foram surpreendidos por dois policiais militares. No confronto, ambos foram atingidos e um deles morreu.

O crime teve início na noite do dia 17 de abril, quando os acessos da cidade foram fechados, seis carros foram incendiados e moradores foram feitos reféns, servindo de escudo humano.

Apesar do armamento pesado e de muito barulho, com várias explosões causando terror nos moradores, depois de quatro horas os bandidos fugiram sem levar nada.

Os presos podem responder pelos crimes de organização criminosa, latrocínio, incêndio e explosão, porte ilegal de armas de fogo e explosivos, dano qualificado, receptação, sequestro e cárcere privado.

A operação contou com a atuação de mais de 700 policiais paranaenses e com o apoio das Polícias Civil e Militar do Estado de São Paulo.

Após as prisões, o Comandante-Geral da Polícia Militar do Paraná, Coronel Hudson, fez um pronunciamento em suas redes sociais: “Quando sofremos os ataques em Guarapuava, eu prometi que não iria descansar até que todos os envolvidos fossem responsabilizados. E assim foi feito. O tempo não volta. As ofensas, os traumas, nunca serão esquecidos. Entes queridos que se foram, não voltarão. Mas hoje damos ao povo do Paraná, e do Brasil, a resposta que está ao nosso alcance, e que buscamos incansavelmente nos últimos meses… Mas uma coisa é certa – e que fique bem registrado: Aqui no Paraná temos boa memória e quando nos afrontam, nós somos incansáveis. Até o último homem!”

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