No Museu Oscar Niemeyer (MON), o setor de Conservação e Restauro cuida de 14 mil obras de arte, realizando rondas semanais para verificar e preservar o acervo. A equipe especializada utiliza equipamentos adequados, como máscaras, luvas e jalecos, e segue um rigoroso processo de catalogação e documentação. Caso uma obra apresente problemas, ela é comparada com o laudo técnico original e, se necessário, encaminhada para restauro.
O coordenador do setor, Humberto Imbrunísio, explica que, em caso de danos, dois processos são adotados: acionar o seguro para restauração ou realizar a conservação preventiva no próprio laboratório do museu. Ele ressalta que a grande quantidade de obras e a responsabilidade de preservá-las tornam o trabalho desafiador, mas vital para a proteção do patrimônio cultural. A conservação inclui rigorosos controles de luminosidade, temperatura e umidade, além de manter as obras do acervo próprio separadas das peças temporárias para evitar contaminação.
Humberto, com 20 anos de experiência no MON, enfatiza que o objetivo é garantir que as obras sobrevivam por gerações, inspirando o futuro da arte. A preservação é vista como uma forma de manter viva a história cultural, assegurando que as próximas gerações possam apreciar e aprender com as obras de arte que hoje estão sob os cuidados do museu.
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