O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil, teve sua previsão elevada de 4,84% para 4,89% para 2024, conforme o Boletim Focus do Banco Central. A projeção para os anos seguintes também foi ajustada: 4,6% para 2025 e 4% e 3,66% para 2026 e 2027. A estimativa de 2024 está acima do teto da meta de inflação, que é 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Em 2025, entra em vigor o novo sistema de meta contínua, com centro de 3% e margem de 1,5 ponto. A inflação de novembro foi de 0,39%, impulsionada pelos alimentos, acumulando 4,87% nos últimos 12 meses, reforçando a necessidade do Banco Central de controlar a inflação com a taxa de juros. O controle da inflação permanece uma prioridade para evitar pressões adicionais sobre a economia e garantir a estabilidade econômica a longo prazo.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central utiliza a Selic, atualmente em 12,25% ao ano. O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou aumento de 1 ponto percentual nas reuniões de janeiro e março de 2024. O aumento visa conter a demanda aquecida, impactando os preços e os custos do crédito. A Selic deve chegar a 14% ao ano até o final de 2025, com possível redução para 10% ao ano em 2027.

A projeção do PIB para 2024 foi revisada de 3,39% para 3,42%, indicando recuperação econômica. Em 2023, o crescimento foi de 3,2%. Para 2025, espera-se 2,01% de crescimento, com expansão de 2% em 2026 e 2027. A cotação do dólar deve terminar 2024 em R$ 5,99, com queda para R$ 5,85 em 2025.

Fonte: Agência Brasil

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