Pesquisa Quaest mostra Lula (PT) empatado com vários adversários em simulações de 2º turno para 2026. Contra Jair Bolsonaro (PL) que se encontra inelegível até o momento, ambos têm 41%. Em abril, Lula liderava todos os possíveis cenários, exceto contra o ex-presidente.
Agora, o presidente também está tecnicamente empatado com outros nomes da direita, como o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD); e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL); A exceção são os confrontos com Eduardo Bolsonaro (PL), Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil), em que Lula ainda mantém vantagem.
Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, a rejeição crescente ao governo Lula tem se convertido em desgaste eleitoral. “Pela primeira vez, a rejeição ao governo está se transformando em rejeição eleitoral a Lula, alavancando candidaturas alternativas ligadas a Bolsonaro”, afirmou.
Lula e Bolsonaro registram níveis de rejeição semelhantes: 57% e 55%, respectivamente. Outros nomes da direita também têm rejeição alta, como Eduardo Bolsonaro (56%) e Michelle (51%). Já Zema (22%) e Caiado (25%) são os menos rejeitados, mas também os menos conhecidos.
A pesquisa mostra que 66% dos entrevistados não querem que Lula tente a reeleição. Outros 32% são favoráveis, e 2% não souberam responder. Em relação a Bolsonaro, 65% acham que ele deveria abrir mão de uma candidatura e apoiar outro nome; 26% defendem que ele concorra, mesmo inelegível no momento.
Entre os possíveis nomes da direita, Tarcísio lidera com 17% como alternativa a Bolsonaro que se encontra inelegível,seguido de Michelle (16%), Ratinho Júnior (11%) e Pablo Marçal (7%).
A Quaest também perguntou de qual cenário os eleitores mais têm medo: 45% temem a volta de Bolsonaro, 40% a continuidade de Lula no poder. Outros 7% têm medo dos dois, e 3% afirmaram não temer nenhum.
A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas de 16 anos ou mais entre 29 de maio e 1º de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com 95% de nível de confiança.
Fonte: G1