A equipe de ginástica artística feminina do Brasil conquistou uma inédita medalha de bronze por equipes na Olimpíada de Paris, em grande parte graças ao Centro de Excelência em Ginástica do Paraná (Cegin), em Curitiba. O centro, que já foi sede da Seleção Brasileira durante a era de atletas como Daiane dos Santos e Daniele Hypólito, atualmente abriga os treinos da medalhista Júlia Soares e da treinadora da Seleção, Iryna Ilyashenko.
Histórico de conquistas
Desde a construção do Cegin pelo Governo do Estado na virada dos anos 2000, o local se tornou um dos principais palcos da ginástica artística no Brasil. Treinadores ucranianos, como Oleg Ostapenko e Iryna Ilyashenko, foram fundamentais para elevar o nível do esporte no país, resultando em conquistas históricas como a primeira medalha de ouro em um campeonato mundial por Daiane dos Santos e classificações inéditas nas Olimpíadas de Atenas (2004) e Pequim (2008).
Continuidade do sucesso
Mesmo após a saída da Seleção Brasileira de Curitiba em 2009, o Cegin continua sendo uma referência na formação de atletas de alto rendimento. Atualmente, 45 ginastas treinam no centro, incluindo Júlia Soares, medalhista de bronze em Paris, e Carolyne Pedro, reserva da equipe olímpica.
Apoio e investimento
O Cegin mantém um convênio com a Secretaria Estadual de Esportes, que financia a manutenção do local em troca de aulas de ginástica para crianças de escolas públicas. Além disso, o centro recebe recursos da Lei de Incentivo ao Esporte e do Ministério do Esporte. O Governo do Estado apoia individualmente os ginastas por meio do Programa Geração Olímpica e Paralímpica, o maior programa estadual de bolsas para atletas no Brasil.
Futuro promissor
O Brasil ainda pode conquistar mais medalhas na ginástica em Paris, com Rebeca Andrade competindo na final do salto e Júlia Soares participando da competição da trave. A história de sucesso do Cegin e o contínuo apoio institucional prometem manter o Brasil como uma potência emergente na ginástica artística mundial.