Na última segunda-feira, 21, a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior reuniu pesquisadores especialistas em museus para debater as perspectivas dos espaços no período pós-pandemia. O encontro deu início à estratégia de aproximação dos especialistas destas instituições para analisar e propor ações nestes espaços durante a pandemia e as adaptações necessárias após esse período de restrição.
A iniciativa integra o I Fórum Permanente de Discussões dos Museus Universitários, e é realizada pela Rede de Museus e Centros de Memórias Universitários do Paraná, em parceria com a Universidade Virtual do Paraná (UVPR). O fórum tem o objetivo de construir uma nova política estadual do setor que viabilize recursos orçamentários e humanos para as instituições.
O debate foi mediado pelo assessor para Museus e Cultura da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Renê Wagner Ramos, e contou com a participação de pesquisadores das universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste (Unicentro), do Oeste (Unioeste), do Norte do Paraná (UENP) e Estadual do Paraná (Unespar) e e da Universidade Federal do Paraná (UFPR). “Nesse momento em que vivemos, os museus e centros de memória passam por um processo de adaptação. Esse debate é necessário para que possamos repensar o papel desses locais, que possuem uma importância fundamental na cultura, ensino, pesquisa e extensão universitária”, disse Renê Ramos.
O Paraná possui 14 museus universitários nas cidades de Ponta Grossa, Londrina, Apucarana, Campo Mourão, Guarapuava, Maringá, Jacarezinho e Curitiba. “A criação de uma rede de Museus Universitários paranaenses se faz necessária pela característica do nosso sistema, atendendo as necessidades acadêmicas, políticas e institucionais”, afirmou o diretor do Museu Campos Gerais, vinculado à UEPG, Niltonci Batista Chaves