O deputado federal Filipe Barros está em Brasília onde participa da mobilização para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Institutos de Pesquisas. Desde domingo, após o término da totalização de votos do pleito de 2022, Filipe Barros anunciou que entraria com requerimento na Câmara dos Deputados solicitando a abertura de uma CPI para investigar os evidentes equívocos das pesquisas eleitorais.
Neste momento, além de Filipe Barros, outros deputados articulam a coleta de assinaturas junto a parlamentares que apoiam a proposta da CPI.
O Ministério da Justiça já acionou o Ministério Público e o TSE sobre o tema e o Senado também movimenta-se sobre o assunto.
Filipe Barros explica que, além de investigar os números equivocados, a proposta é de investigar os métodos utilizados pelos institutos, a forma de financiamento, o interesse dos bancos em financiar pesquisas eleitorais, supostas manipulações de resultados, possíveis indícios de corrupção, bem como tudo que envolva a relação entre pesquisas eleitorais com o resultado do pleito.
“A ideia agora é reunir todas essas assinaturas, esses requerimentos em um único requerimento para a criação da CPI dos Institutos de Pesquisas ou ainda a de uma CPMI, ou seja, uma comissão parlamentar mista já que o Senado também está mobilizado em torno do tema. Tenho dito que é importante que se instaure essa comissão antes da realização do segundo turno das eleições. Neste momento estamos 100% focados nesta coleta de assinaturas em apoio a abertura da comissão de inquérito. A partir daí é importante ouvirmos professores, doutores e especialistas no tema, como fizemos na relatoria do Voto Impresso Auditável, justamente para que haja um caráter técnico e científico na CPI”, disse Filipe Barros.
FRAUDE
“Uma das coisas que vamos pedir é que os responsáveis por pesquisas que comprovadamente foram manipuladas deverão responder criminalmente por aquilo que fizeram e serem banidos da política”, ressaltou o deputado federal.
“Outro ponto a ser investigado é sobre o papel de bancos e financeiras que também contrataram e pagaram por pesquisas eleitorais. Vejam, os bancos detinham determinadas informações, vindas das pesquisas de antemão e manipulavam o mercado com bases nessas informações que seriam divulgadas em 24, 48 horas. Isso tem que ser discutido e investigado. Tem banco comprando pesquisas onde seu vice-presidente é ex-ministro do STF e do TSE e apoia Lula”, destacou Filipe.
Levantamento realizado pelo portal Poder 360 mostra que de agosto de 2019 até junho de 2022, bancos e corretoras foram responsáveis pelo financiamento de 62% das pesquisas de caráter nacional.
“Diante de tantos indícios públicos e notórios de irregularidades na confecção e divulgação destas pesquisas, cabe ao parlamento assumir a função de fiscalização e instalar CPI com o intuito de investigar a fundo o que há por trás de tamanha discrepância de resultados e interesses escusos”, finalizou Filipe Barros.
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