Na manhã desta terça-feira, 23, em ato simbólico realizado no Pavilhão de Eventos do Bosque da Uva, na Sede, o prefeito Helder Lazarotto assinou e encaminhou um projeto de lei que visa proibir a utilização de fogos de artifício com estampido no município de Colombo. Segundo a Prefeitura, o projeto já vinha sendo trabalhado internamente pelos servidores da Secretaria de Meio Ambiente e deve ser votado pelos vereadores na Câmara Municipal nas próximas semanas. O documento também foi assinado pelo presidente do Legislativo, Vagner da Viação.
O principal objetivo da nova legislação é proteger a saúde de autistas, idosos, pacientes acamados, pessoas com hipersensibilidade e animais, que eventualmente sofrem com o desconforto causado pela poluição sonora dos fogos de artifício barulhentos. “É um projeto de lei que tem uma simbologia muito forte de respeito à causa animal, de respeito aos autistas e aos idosos. É um marco inicial que demonstra o que será o nosso trabalho nessas áreas e em breve teremos várias novidades voltadas a este público. Temos a intenção e a vontade de fazer muito por este público tão importante na nossa cidade”, pontuou o prefeito Helder Lazarotto.
A proposição de uma lei como essa, coloca Colombo de forma equiparada a outros municípios que já dispunham de tal legislação. O prefeito Helder destacou a necessidade de modernização das leis e da gestão municipal. “Nós falamos muito sobre isso no período eleitoral. No nosso plano de governo há o projeto da desburocratização, que passa pela questão da modificação de várias leis de forma a facilitar a vida do nosso cidadão, seja na causa animal, na abertura de uma empresa, na instalação de um serviço, nós queremos simplificar a relação do poder público com a comunidade”, disse.
O secretário de Meio Ambiente, José Vicente de Lima, valorizou a importância da criação deste projeto. “É uma necessidade que Colombo já demandava. Outros municípios do Paraná já possuem essa lei. É importante pela questão animal, mas também pelas pessoas. Você já imaginou a mãe que tem um filho autista, o sofrimento no final do ano que esse garoto sofre? Essa lei tem relação com um monte de efeitos negativos que os fogos trazem e é algo que não vai prejudicar ninguém. As pessoas vão continuar comercializando os fogos, vão poder continuar comemorando, desde que esses fogos não façam barulho”, ressaltou o dirigente. “Teremos outras leis, outras ações de proteção animal. Queremos fazer um trabalho muito maior do que vinha sendo feito”, completou.
A protetora de animais Adriane Cristine Elóy, do grupo ‘Quem ama adota’, comemorou este primeiro passo. e listou outras demandas existentes para a causa animal. “Já se esperava dessa nova gestão esse projeto, dando continuidade ao que outros municípios da Região Metropolitana já fizeram. Temos uma série de reivindicações, mas de imediato o que pedimos é a continuidade do programa de castração, e a ampliação desse programa, de forma que atinja a população em geral, em especial a mais carente, e investimentos para a profilaxia das doenças. Colombo precisa de um programa de vacinação efetivo”, destaca.
A ativista Elizangela Machado, da Associação de Pais e Amigos do Autista de Colombo (APAC), também avaliou de forma positiva a proposta. “Veio em uma hora boa, oportuna. Só tenho a agradecer a atual gestão pois ouviu uma boa parte da população. Representando os autistas, falo pelos meus filhos, que será muito benéfico na vida deles. Que isso seja realmente fiscalizado e que a gente possa ver os bons resultados nas festividades e no dia a dia”, comentou.
Também estiveram presentes no evento os vereadores Anderson Prego, Cezinha Heua, Evandro França, Pastor Carlinhos, Ratinho, Renato da Farmácia, Sidinei Campos e Vital Cabeleireiro; os ex-vereadores Élcio do Aviário e Binho do Aviário e o secretário de Desenvolvimento Urbano, Rodrigo Muller.
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Espero que seja aprovada essa lei, pois realmente é algo perturbador não só no final de ano, mas em qualquer evento ou época do ano.
Agora falta Colombo, juntamente com o Detran fazer um projeto de lei para acabar com os escapamentos barulhentos de carros, motos e caminhões, principalmente motos, que durante a noite a quilômetros de distância o barulho é infernal e de uns 5 anos para cá essa situação só tem piorado