Paraná

Encontrou um animal silvestre? Saiba como agir para preservar a segurança do animal e a sua

As cidades avançam cada vez mais sobre as áreas verdes, o que torna mais frequentes os encontros entre humanos e animais silvestres. O cenário inusitado pode representar riscos aos animais e às próprias pessoas.

Francielli Xavier Molina, coordenadora de Proteção Animal da Secretaria do Meio Ambiente de Colombo (SEMMA) destaca que cada animal é importante para o equilíbrio do meio ambiente, e que cabe ao ser humano o cuidado com eles.

“A primeira recomendação é evitar todo e qualquer tipo de contato com os animais, em especial com cobras. Esse bicho não tem o instinto de atacar o ser humano, mas pode se sentir ameaçado em contatos próximos e ter uma reação de autodefesa”, explicou Francielli. “Também não se deve matar as serpentes. A maioria dos casos em Colombo é de cobras não peçonhentas, mas as que são venenosas, como Coral e Jararaca, têm muita importância vivas”, destacou.

Segundo a coordenadora, a SEMMA possui pessoal e equipamento especializados para o resgate seguro desse tipo de animal, que pode ser encaminhado posteriormente ao Instituto Butantan para a extração do veneno, usado na produção de soros e medicamentos. “Se o animal estiver morto, esse material se perde”, explicou Francielli.

Outro encontro que vem se tornando comum é com gambás. O gambá, em especial, consegue se adaptar e viver perto do homem, devido à facilidade para encontrar alimentação e abrigo. “Algumas pessoas erroneamente chamam de raposa, inclusive. Os gambazinhos não oferecem qualquer risco”, salientou a coordenadora.

“Tudo o que ele quer é fugir, e ele até faz um barulho de autodefesa, mas não ataca. Também não transmite raiva, como muitos dizem. Nestes casos, basta deixar que eles sigam seu caminho. Se o animal estiver com filhotinhos, a movimentação deve ser suave para preservar os bichinhos”, explicou.

Francielli ainda destacou que encontrar aves filhotes caídas pode ser normal, uma vez que ainda estão aprendendo a voar. Porém, a recomendação é isolar o local e deixar o animal livre, já que a mãe do filhote vem buscá-lo. Além disso, jamais manter aves ou quaisquer outros animais silvestres em cativeiro, o que é crime ambiental.

O cidadão colombense que se deparar com esse tipo de situação pode entrar em contato com o setor de Proteção Animal da SEMMA, pelo telefone (41) 98724-8103. Fazer fotos e vídeos do animal podem acelerar a identificação e a tomada de decisão por parte dos profissionais. O serviço funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h. Aos fins de semana, a população deve buscar o Instituto Água e Terra, do Governo do Estado, pelo telefone (41) 3213-3767.

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Redação JC

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