Curitiba implanta Pirâmide de Energia Solar em antigo aterro sanitário

Símbolo dos programas de energia renovável em Curitiba, a implantação da Pirâmide Solar do Caximba começa nesta semana. O investimento contabiliza R$ 28,7 milhões, representando uma economia de 24% em relação ao orçamento primário do projeto.

“Queremos acordar o Brasil para a importância das novas energias”, disse o prefeito Rafael Greca, ao lado da secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza do Carmo Oliveira Dias, e do diretor da empresa vencedora da licitação da Pirâmide Solar, Marcelo Abuhamad Filho.

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“Com esse projeto, transformamos um passivo ambiental em usina geradora de energia renovável. E, ainda, estimulamos a população a buscar fontes menos poluentes de energia”, ressaltou a secretária Marilza do Carmo.

O programa Curitiba Mais Energia é uma das estratégias da cidade para combater as mudanças climáticas. O programa inclui, ainda, a instalação de painéis no Palácio 29 de Março, no Salão de Atos do Parque Barigui e na Galeria das Quatro Estações, do Jardim Botânico. Além da CGH Nicolau Klüppel, que gera energia a partir da queda d’água do Parque Barigui.

Com mais de 10,5 mil painéis fotovoltaicos, a usina do Caximba terá potência de 4,55 MWp de geração de energia. Obras de implantação de painéis solares nos terminais Santa Cândida 465KWp, Boqueirão (512KWp) e Pinheirinho (925KWp) foram aprovadas na segunda fase.

De acordo com a Prefeitura, ainda neste semestre Curitiba iniciará a terceira etapa de obras, visando a implantação de sistema fotovoltaico no telhado da Rodoferroviária de Curitiba (1.530 KWp), com orçamento previsto de R$ 9.902.231,10.

Juntos os sistemas terão capacidade instalada de 8.012 KWp (ou 8,01MWp) e devem suprir mais de 40% do consumo de energia do município. Nos cinco sistemas, considerando os valores orçados e o valor da obra contratada para o aterro, o investimento total é de R$ 59,2 milhões.

Ainda segundo a Prefeitura, o retorno previsto dos investimentos em cada empreendimento, com a economia nas contas de energia, deve acontecer em um prazo inferior a dez anos.

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Redação JC

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