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Atletas paranaenses batem recorde de medalhas na Paralimpíada

Os atletas paranaenses bateram o recorde de medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Até agora foram cinco medalhas para os representantes do Paraná, sendo uma de prata e quatro de bronze, superando o resultado da Rio 2016. 

Em modalidades diferentes da natação, as irmãs gêmeas Beatriz e Débora Borges Carneiro levaram o bronze. Débora participou da final do revezamento 4×100 metros livre misto (classe S14, para deficientes intelectuais), em que a equipe brasileira terminou na terceira colocação. Já Beatriz disputou a final dos 100 metros peito e venceu a irmã, ficando a apenas dois centésimos à frente, também ficando em terceiro. 

No judô, Meg Emmerich venceu por ippon a judoca Altantsetset Nyamaa, da Mongólia, na categoria +70kg, classe da B3 – para deficientes visuais, e também ficou com o bronze. Quem também ficou no terceiro posto do pódio foi o nadador Eric Tobera, no revezamento 4x50m livre misto.

A medalha de prata com suor paranaense foi de Jovane Guissone na esgrima em cadeira de rodas (disputa da espada, classe B) 

Geração Olímpica

Todos os cinco medalhistas paranaenses fazem parte do Geração Olímpica, programa do Governo do Estado, realizado pela Superintendência do Esporte, e que completa 10 anos em 2021. Neste período, apoiou mais de 10 mil atletas e técnicos. É a maior iniciativa em nível estadual de incentivo ao esporte na modalidade bolsa-atleta do País.

O projeto foi criado com o objetivo de fortalecer os esportes com presença nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, mantendo os talentos esportivos no Paraná e fomentando a formação de novos atletas, além de ser o único a contemplar técnicos. Em Tóquio, são treinadores apoiados pelo Geração Olímpica: André Yamasaki, que treina as gêmeas Débora e Beatriz; e Fernando Barbosa, técnico da equipe de atletismo do Brasil, que teve dois de seus atletas (ambos do Rio de Janeiro) tendo conquistado medalha. Wallace Antonio foi ouro no arremesso de peso (classe F55, para cadeirantes com comprometimento total de pernas) com direito a recorde mundial (12,63 metros) e Julyana da Silva foi bronze no lançamento de disco (classe F57, para cadeirantes com maior mobilidade), atingindo 30,49 metros.

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Redação JC

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