A coleta e separação de recicláveis são trabalhos árduos e que contribuem para evitar ainda mais os impactos que a nossa sociedade causa à natureza. Em Colombo, há diversas associações de recicladores que fazem esse trabalho, como a Associação dos Recicladores Emanuel, no bairro Rio Verde.
Liderado por Patrícia Ribeiro dos Santos, o grupo tem na força de trabalho da mulher o seu principal capital. Das oito pessoas que atuam no local, seis profissionais são mulheres. “As mulheres são mais organizadas, prestam mais atenção no que estão fazendo. Não que os homens não prestem atenção, mas as mulheres são mais cuidadosas. Como você pode notar, aqui é bem limpinho. Além disso, as mulheres trabalham aqui e também fazem o trabalho de casa. E como falei para elas: chegamos aqui princesa e viramos Fiona. E de tarde viramos princesa de novo”, diz Patricia.
A associação contribui com a coleta e separação de aproximadamente 20 toneladas de materiais por mês no município. “Nós buscamos os recicláveis em alguns condomínios e na rua. O caminhão da Prefeitura também traz material para nós duas vezes por semana. Aí as meninas fazem a separação de todo o material e vendemos para uma recicladora”, explica a recicladora, que criou a associação há cerca de quatro anos. “Eu nem sabia que existiam as associações, e no começo eu nem sabia que existia a reciclagem. Quando aprendi, eu trabalhava no lixão, onde jogam o orgânico. Era lá que eu separava os recicláveis, com sol e chuva. Aí eu vim para Colombo e me explicaram que era necessário abrir uma associação e foi aí que comecei a fazer os papéis e estamos aí até hoje”, conta.
A atuação da associação também se estende a um trabalho de apoio às pessoas mais necessitadas da comunidade local. “A gente também faz um trabalho social. Nós ganhamos algumas marmitas, e acabamos doando para pessoas que precisam aqui na região. Quando precisam de roupa, de sapato, a gente também doa. Fizemos um brechózinho, com roupas, brinquedos. Como as pessoas já sabem o que nós fazemos, já não jogam mais no lixo e trazem diretamente para nós. Fazemos uma classificação e mesmo o que a gente não quer manter aqui, levamos para a doação em outras regiões, como para Tunas do Paraná”, detalhou Patricia.
Além disso, no Natal, o grupo pretende retomar a realização de um evento que beneficia dezenas de crianças na região. “No ano passado não deu pra fazer por causa da pandemia, mas sempre fazemos festinhas para as crianças. Começamos com trinta crianças, no ano retrasado tinha 150. Quero ver se até dezembro essa pandemia parar, para fazermos algo para 600 crianças”, finalizou.
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