Com o grande volume de chuvas registrado nos últimos dois meses, bem como no início de novembro, aumenta-se a preocupação com o avanço de casos de leptospirose. Trata-se de uma doença causada pela urina de roedores, e que pode ser transmitida pelo contato direto com água suja ou contaminada.
Para reduzir o risco de contágio, a recomendação é que as pessoas evitem o contato direto com águas de inundações, lama de enchentes ou esgoto. O alerta é reforçado para pais ou responsáveis por crianças menores, para que elas não entrem em córregos, rios ou cavas.
Dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) apontam que 221 casos de leptospirose foram confirmados em 2022, e outros 63 estão em investigação no Paraná. “Com o fim da estiagem e as chuvas naturalmente mais intensas desse período, os cuidados devem ser redobrados. Orientamos os profissionais de saúde que devem ficar atentos, pois o diagnóstico precoce da doença pode evitar quadros graves e óbitos com evolução rápida”, destacou o secretário da Saúde, Beto Preto.
Os primeiros sintomas da doença são febre alta, mal-estar, dores de cabeça constantes e intensas, dores pelo corpo, principalmente na panturrilha, cansaço e calafrios. Também são frequentes dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia e desidratação. Nos casos mais graves pode ocorrer amarelamento da pele e dos olhos. Em caso de sintomas ou dúvidas, a orientação é procurar uma Unidade Básicas de Saúde (UBS).