As aeronaves do Governo do Estado estão sendo utilizadas exaustivamente para o controle do coronavírus no Paraná. Desde o início da pandemia foram coletadas 1.457 amostras de material para testes do novo coronavírus nas regionais de Saúde do Paraná, segundo levantamento da Casa Militar, órgão responsável pela operação logística do transporte. Nas últimas duas semanas, entre os dias 23 de março e 5 de abril, os aviões governamentais fizeram 73 horas e 20 minutos de voo.  

A logística da operação também teve o apoio da em sua elaboração. O objetivo é mapear melhor e mais rápido a circulação do novo coronavírus, além de permitir e agilizar o diagnóstico preciso de pacientes a partir da realização dos exames de detecção no Lacen, o Laboratório Central do Estado, localizado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Apenas as amostras da capital e das cidades da RMC e Ponta Grossa não contam com apoio aéreo pela proximidade. 

“Estamos usando todos os meios necessários para acelerar a nossa resposta, diminuir o volume de atendimento dos hospitais e preservar vidas. O uso dessas aeronaves permite deslocamento rápido e realização de exame pelo Lacen em até 72 horas”, afirmou o governador Ratinho Junior.  

A frota de aeronaves que está sendo utilizada é composta por quatro aviões – um Cessna Caravan, dois Sênecas III e o King Air 350 – e mais um helicóptero. Aeronaves da Polícia Militar e da Polícia Civil também são usadas conforme a necessidade. As regionais que mais demandaram transporte de amostras até o momento foram Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Maringá e Londrina, Pato Branco e Umuarama. Juntas, elas englobam 141 municípios. “Essa é uma forma de ampliar e agilizar o número de testes, de detectar antes de qualquer tipo de agravamento a presença da Covid-19 ou de algum outro tipo de vírus, como o que causa a gripe. E também de gerir melhor os leitos de enfermaria e de UTI no Interior. É um trabalho diário que permite planejar os próximos passos”, comentou o secretário de Saúde, Beto Preto.  

A logística para o transporte dessas amostras é intensa. As prefeituras transportam as amostras do material coletado nas vias respiratórias do paciente até as sedes das regionais e elas encaminham o conjunto para uma das nove cidades com aeroportos: Guarapuava, União da Vitória, Telêmaco Borba, Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Pato Branco e Umuarama. Além dos exames, as aeronaves estão transportando para as regionais as caixas UN3373, próprias para armazenar material biológico. Esta organização logística é específica para o Lacen e não envolve os demais laboratórios privados ou públicos já credenciados. 

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