Uma denúncia de rapto de recém-nascida mobilizou a Polícia Militar do Paraná (PMPR) na quarta-feira, 11, em uma operação que teve início no bairro Barreirinha, em Curitiba, e terminou em Colombo. Após rápidas diligências, a ocorrência foi esclarecida como um desentendimento familiar envolvendo a guarda da criança.
Equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) receberam a denúncia de que um homem teria invadido um escritório de advocacia, agredido pessoas e raptado uma criança. Diante da gravidade da ocorrência, os policiais iniciaram buscas com o apoio do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), empregando todos os recursos disponíveis para localizar o veículo suspeito, um Fiat Palio vermelho.

As equipes contaram ainda com o auxílio do sistema de monitoramento por câmeras das cidades envolvidas, o que contribuiu significativamente para a rápida localização do automóvel em via pública. A abordagem foi conduzida com segurança e eficiência pelos policiais do BOPE.
No interior do veículo estavam o suposto autor — pai da criança —, sua atual companheira, a recém-nascida e outro menor. Durante a ação, o homem apresentou um “Termo de Entrega ao Genitor”, emitido pelo Conselho Tutelar, que comprovava a guarda provisória da filha. Ele relatou que, após a mãe retirar a criança da residência no dia anterior, ele a localizou e seguia para formalizar um boletim de ocorrência.
A coordenação com o Conselho Tutelar de Colombo foi essencial para esclarecer a situação. Após análise da documentação e verificação do bem-estar da menor, a conselheira afirmou não haver necessidade de acolhimento, validando a situação legal da guarda.
O tenente Lucas Carneiro, do BOPE, destacou a seriedade com que a ocorrência foi tratada. “Não tínhamos conhecimento prévio da guarda e, diante da gravidade, com relatos de invasão e agressão, agimos para uma resposta imediata”, afirmou.
A atuação do BOPE, com apoio aéreo do BPMOA e uso de tecnologia de monitoramento urbano, demonstra a capacidade de resposta integrada das forças de segurança. O caso foi resolvido de forma célere, garantindo o cumprimento da lei e a preservação dos vínculos familiares.
Fonte: BOPE