Um professor da rede municipal de ensino de Colombo, foi preso no último domingo (29), suspeito de abusar sexualmente de duas vítimas. O nome do docente, de 50 anos, não foi divulgado, tampouco informações sobre as vítimas, como idade ou sexo.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Natália Nichel, da Delegacia de Polícia Civil – Colombo, a equipe policial agiu com rapidez ao tomar conhecimento dos fatos. “Temos o dever de proteção integral às crianças e adolescentes. Uma vez que tomamos conhecimento dos fatos, a equipe agiu de forma exemplar para chegar no resultado da prisão e, assim, afastá-lo de suas atividades”, afirmou Nichel.

O mandado de prisão foi expedido pela 1ª Vara Criminal de Colombo, após as denúncias serem formalizadas, e o professor foi encaminhado para a Cadeia Pública de Colombo, onde aguarda as investigações.

A Prefeitura de Colombo, por meio da Secretaria Municipal de Educação, emitiu uma nota pública informando que, ao tomar ciência das denúncias, afastou imediatamente o professor de suas funções. A prefeitura também confirmou que está colaborando com as investigações conduzidas pela polícia.

IMPORTÂNCIA DA DENÚNCIA

A delegada Natália Nichel destacou a importância de que, além das vítimas, pessoas próximas denunciem quaisquer sinais de violência. “Crianças, adolescentes e idosos merecem proteção integral, e qualquer pessoa pode e deve denunciar”, reforça. Para facilitar o combate a esses crimes, além do atendimento policial, a delegacia de Colombo mantém uma parceria com a rede de proteção do município, que oferece suporte psicológico, financeiro e encaminhamentos diversos para ajudar as vítimas a reestruturarem suas vidas após o trauma.

As denúncias podem ser feitas em delegacias de polícia; Polícia Militar, pelo telefone 190; Ministério Público; Conselho tutelar, presente em todas as cidades e o Disque 100, uma das principais ferramentas para relatar de forma anônima qualquer violação de direitos humanos, inclusive abuso sexual. O serviço está disponível 24 horas, e as denúncias podem ser feitas por qualquer pessoa, garantindo anonimato.

Casos como o de Colombo reforçam a necessidade de conscientização sobre o tema e de um trabalho contínuo de prevenção e proteção, tanto no âmbito escolar quanto no familiar.

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