Nos dias 25 e 26 de setembro, a Secretaria de Meio Ambiente promoveu a Capacitação de Facilitadores em Saneamento, com foco na preservação de nascentes e na meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão). O evento ocorreu no Meliponário Doce Paraíso, contando com o apoio da Itaipu Binacional, Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Sanepar.

A capacitação reuniu lideranças comunitárias, educadores, agricultores e estudantes, com o objetivo de formar multiplicadores de práticas sustentáveis para a conservação ambiental. Segundo a gestora do Núcleo de Educação Ambiental do município, Maria Michelle Mocellin, o treinamento integra dois programas: o Poliniza Mais Colombo, voltado à disseminação da meliponicultura, e o projeto de preservação de nascentes.

“Estamos trabalhando para conscientizar sobre a importância das abelhas nativas sem ferrão, promover a preservação das florestas e das nascentes, essenciais para garantir a vazão de água e o abastecimento da população”, destacou Maria Michelle. 

A Sanepar participa do projeto dentro da parceria que envolve a obra de redução de perdas de água na região e do serviço socioambiental prestado ao município. Rosélis Augusta de Oliveira, gestora de Educação Socioambiental da Sanepar, destacou a relevância do curso: “Esse é o quarto curso de capacitação de facilitadores em saneamento que realizamos. Desta vez, temos um público composto por agricultores locais, famílias da região e professores, com foco na proteção do Aquífero Karst e das abelhas sem ferrão, fundamentais para a biodiversidade e a proteção dos recursos hídricos”.

A participação de acadêmicos da UFPR também foi marcante, com a presença do professor Claudinei Taborda, que ministrou o curso como parte de um projeto de extensão universitária, e da doutora Clotilde Zai, co-proprietária do Meliponário Doce Paraíso. A parceria com a universidade garantiu a certificação dos participantes, além de fortalecer a colaboração entre academia e comunidade local.

O evento reforçou a importância de integrar práticas ambientais à rotina de agricultores, educadores e estudantes, capacitando-os para atuar como multiplicadores dessas ações em suas comunidades. A meliponicultura, além de contribuir para a biodiversidade, pode se tornar uma fonte de renda sustentável, uma vez que os participantes foram organizados em grupos que poderão futuramente comercializar produtos derivados da atividade.

“Nosso objetivo é garantir a qualidade dos recursos hídricos e prestar serviços de excelência à população de Colombo”, concluiu Rosélis.

            Fotos da galeria: Rogério Duarte e Andreza dos Santos.

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