O Paraná, referência nacional em doação de órgãos, reforça a logística de transplantes com a maior renovação da frota do Sistema Estadual de Transplantes. Nesta segunda-feira (23), o governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou 18 novos veículos e anunciou a aquisição de duas aeronaves para a Casa Militar, dedicadas ao transporte de órgãos. O investimento da Secretaria de Estado da Saúde foi de R$ 1,9 milhão.
Os veículos serão distribuídos entre as quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) do Estado. Nove ficarão em Curitiba, sede da Central Estadual de Transplantes, e os demais em Londrina, Maringá e Cascavel.
“O Paraná é destaque em doação de órgãos, com o dobro da média nacional. A nova frota vai fortalecer a logística tanto na Capital quanto no Interior”, afirmou Ratinho Junior. A Casa Militar também opera 24 horas com aeronaves para garantir a agilidade no transporte de órgãos, indispensável devido ao curto tempo de isquemia — intervalo entre a retirada e o transplante.
César Neves, secretário estadual da Saúde, destacou que o Paraná lidera o ranking nacional em doação de órgãos. “Com essa renovação da frota e o suporte da Casa Militar, nossa logística se fortalece, mantendo o Paraná na vanguarda”, disse.
Marcos Tordoro, chefe da Casa Militar, explicou que as aeronaves do governo estadual estão à disposição da Central de Transplantes 24 horas por dia, transportando órgãos ou equipes médicas conforme necessidade. “É toda uma estrutura dedicada a salvar vidas”, ressaltou.
ESTRUTURA DISPONÍVEL
Atualmente, o sistema estadual conta com a Central de Transplantes em Curitiba, quatro OPOs, 70 Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos, 23 equipes transplantadoras de órgãos e 60 de tecidos, além de cinco laboratórios de histocompatibilidade e quatro Câmaras Técnicas.
Juliana Ribeiro Giugni, coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes, destacou que os novos veículos aumentam a segurança e agilidade das equipes que atuam no transporte de órgãos. “Esses carros vão fortalecer nossa logística, funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana, transportando órgãos e tecidos que salvam vidas”, concluiu.