O termo imunossuprimido, embora comum na medicina, pode ser desconhecido para muitas pessoas. Para entender as especificidades da imunodeficiência, é fundamental compreender como o corpo se defende de infecções.

O sistema imunológico age como um exército, protegendo o organismo contra vírus, bactérias e outros agentes estranhos. No entanto, algumas pessoas enfrentam falhas nesse sistema. Essas falhas caracterizam os imunossuprimidos, cuja condição se deve ao enfraquecimento do sistema imunológico, causado por doenças, uso de medicamentos ou procedimentos médicos.

No Paraná, entre janeiro e junho deste ano, 948 pessoas foram internadas por complicações relacionadas à imunodeficiência. Nesse mesmo período, ocorreram três óbitos. 

O Ministério da Saúde identifica como imunossuprimidos indivíduos com HIV/Aids, imunodeficiência primária grave, doenças autoimunes, transplantados, pacientes em terapia renal substitutiva e pessoas em uso contínuo de imunossupressores, que são medicamentos usados para prevenir a rejeição de órgãos transplantados.

As imunodeficiências, diagnosticadas por exames laboratoriais, são primárias ou secundárias. As primárias, presentes desde o nascimento, resultam de doenças congênitas ou defeitos genéticos.

As imunodeficiências secundárias surgem ao longo da vida devido a doenças crônicas, como diabetes e câncer, ou ao uso de imunossupressores. Mais de 480 doenças relacionadas estão catalogadas, incluindo câncer, Síndrome de DiGeorge e diabetes.

 

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