Por Agência Brasil

 

O Governo Central encerrou abril com um superávit de R$ 11,1 bilhões, cifra abaixo das expectativas e do valor registrado no mesmo período do ano anterior. Enquanto o Tesouro Nacional e o Banco Central contabilizaram um superávit de R$ 41,4 bilhões, a Previdência Social registrou um déficit de R$ 30,3 bilhões. Este resultado foi impulsionado pelo aumento real de 8,4% na receita líquida (R$ 14,7 bilhões) e de 12,4% nas despesas totais (R$ 19,9 bilhões) em relação a abril de 2023.

No decorrer de abril de 2024, a receita líquida cresceu, destacando-se o aumento na Cofins (R$ 9,6 bilhões) e no PIS/Pasep (R$ 2 bilhões), devido à exclusão do ICMS da base de cálculo. Outros fatores que contribuíram foram o aumento no Imposto de Importação (R$ 1,3 bilhão) e na arrecadação líquida do Regime Geral de Previdência Social (R$ 3 bilhões).

O aumento significativo nos pagamentos de benefícios previdenciários (R$ 11,7 bilhões) em abril foi o principal fator destacado pelo Tesouro, resultado da mudança no calendário de pagamento do 13º salário. Outros aumentos nas despesas incluíram benefícios de prestação continuada (R$ 1,5 bilhão), despesas com pessoal (R$ 1,4 bilhão) e despesas discricionárias (R$ 2,2 bilhões).

No acumulado de janeiro a abril, o superávit do Governo Central foi de R$ 30,6 bilhões. Desse total, R$ 122,9 bilhões foram provenientes do Tesouro Nacional e do Banco Central, enquanto a Previdência Social registrou um déficit de R$ 92,3 bilhões. Fonte: Agência Brasil

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